Juíza Absolve Acusados pela Lava Jato em Caso de Lavagem de Dinheiro



A juíza Caroline Vieira Figueiredo, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, absolveu um empresário e dois gerentes do banco Bradesco, acusados de participar de um esquema de lavagem de dinheiro relacionado à operação Lava Jato fluminense. Os réus foram acusados de ajudar a abrir contas para empresas fantasmas, que permitiam a movimentação de valores de forma ilegal.

A decisão foi tomada com base na ausência de provas concretas que comprovassem a participação direta dos acusados no crime. A juíza apontou que as acusações eram sustentadas apenas por delações premiadas e que as investigações não haviam apurado adequadamente a autoria do crime. Além disso, ela destacou que as diligências realizadas pela Lava Jato fluminense não identificaram os responsáveis pela abertura das contas usadas no esquema de lavagem de dinheiro.

O empresário, que era ex-gerente bancário, teria indicado contas para agências gerenciadas pelos outros dois réus, mas a juíza concluiu que não havia evidências de envolvimento direto nas atividades criminosas. A defesa do empresário, que ficou seis anos sob investigação, celebrou a absolvição, ressaltando a importância do direito à ampla defesa e do exame rigoroso das provas no processo criminal.

A absolvição ocorre após uma série de medidas coercitivas e bloqueios de bens, que geraram o que a defesa classificou como uma "punição antecipada". O caso levanta novamente a questão da dependência de delações premiadas em processos criminais e da necessidade de provas substanciais para sustentar acusações.

 




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