Arrendatária do Porto de Itajaí projeta retorno das operações em 90 dias

  



Desde que a Mada Araújo venceu a licitação para o arrendamento transitório do Porto de Itajaí em novembro, a grande incógnita pairava sobre quando as operações regulares de contêineres seriam retomadas no complexo. Marco Antônio de Araújo, CEO da Mada Araújo, projeta que esse retorno ocorra em aproximadamente 90 dias, contados a partir da conclusão do processo de arrendamento.

Em entrevista ao jornalista Marcelo Nunes na Clube FM, Marco Antônio compartilhou suas expectativas para o futuro do Porto de Itajaí. O CEO destacou o desejo de reiniciar as movimentações o mais rápido possível, ressaltando que alguns reparos pontuais são necessários para garantir o funcionamento perfeito do porto. A empresa já está empenhada na realização dessas melhorias, que incluem a reforma do pátio e a manutenção de tomadas no escritório.

“Acreditamos que em 90 dias a gente resolve a situação desses reparos”, afirmou o empresário, enfatizando que esse prazo é considerado curto no contexto do arrendamento transitório. Ele destacou também que a Mada Araújo já possui 12 empilhadeiras prontas em Itajaí e que está importando mais máquinas, incluindo algumas da Alemanha, para otimizar as operações.

Um dos diferenciais da proposta da Mada Araújo foi a ênfase na colaboração com os armadores, agilizando o processo de retomada das atividades, com foco na logística. Essa abordagem, aliada aos investimentos em equipamentos e infraestrutura, promete acelerar a normalização das operações no Porto de Itajaí.

Além das melhorias estruturais, Marco Antônio destacou a intenção da empresa de promover uma maior interação entre o Porto e a comunidade de Itajaí. A Mada Araújo pretende envolver não apenas a população em geral, mas também os próprios trabalhadores do complexo portuário. A empresa planeja trazer a câmara de comércio para dentro do porto e estabelecer uma câmara de arbitragem que atue em benefício de todos os usuários do Porto.

“Nós vamos botar estímulos aos trabalhadores, dar uma condição boa a eles, para que possam estar também contemplados e trabalhar em paz”, destacou Marco Antônio, projetando uma abordagem mais inclusiva e colaborativa para o futuro do Porto de Itajaí.

 

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