Brasília, 31 de maio de 2024 – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) manifestou-se nesta sexta-feira (31) sobre a condenação do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por falsificação de registros comerciais. Eduardo afirmou que o processo foi elaborado "exclusivamente para prejudicá-lo" e desejou força ao republicano.
Contexto da Condenação
Donald Trump foi condenado na quinta-feira (30) por um júri de Nova York, composto por 12 jurados, que o considerou culpado em 34 acusações. Estas envolvem o encobrimento de um pagamento feito à atriz pornô Stormy Daniels durante a campanha eleitoral de 2016. O pagamento de US$ 130 mil, efetuado por Michael Cohen, advogado de Trump, tinha como objetivo evitar a divulgação de um caso extraconjugal entre Trump e Daniels.
Declaração de Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro utilizou seu perfil no X (ex-Twitter) para criticar a decisão judicial, comparando os Estados Unidos a "uma republiqueta de bananas" e citando Cuba e Venezuela como exemplos de ditaduras que utilizam ferramentas estatais para perseguir opositores. Ele argumentou que os processos, indiciamentos e condenações contra Trump estão diretamente relacionados à corrida eleitoral presidencial dos EUA, destacando que o ex-presidente "jamais teve ficha criminal".
Entendimento do Caso
O primeiro julgamento criminal contra Trump começou em 15 de abril, após ele ser indiciado em 30 de março de 2023 pelo promotor do distrito de Manhattan, Alvin Bragg. As acusações incluem a manipulação de registros da Trump Organization para encobrir os pagamentos feitos por Cohen. Cohen, em seu depoimento, afirmou que Trump aprovou o pagamento à atriz pornô e admitiu ter roubado a Trump Organization devido ao descontentamento por não ter recebido um bônus anual após enviar os US$ 130 mil a Daniels.
Repercussões
A condenação de Trump e os comentários de Eduardo Bolsonaro geram debates intensos tanto nos EUA quanto no Brasil. Enquanto alguns apoiam a decisão do júri como um passo importante na justiça, outros, como Eduardo Bolsonaro, a veem como uma manobra política para influenciar as próximas eleições presidenciais.
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