Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram na Avenida Paulista neste domingo para manifestar seu apoio ao líder político. O ato contou com a presença de diversas figuras, incluindo Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os governadores de Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina, além de parlamentares aliados e o pastor Silas Malafaia.
O evento, que ocupou três quarteirões e meio da Avenida Paulista, mobilizou um grande contingente policial, com cerca de 2 mil homens da Polícia Militar garantindo a segurança durante a manifestação. Bolsonaro chegou à Paulista de carro e sob escolta, acompanhado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
O ex-presidente, atualmente inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enfrenta duas condenações que o tornaram inelegível. A primeira condenação ocorreu por ataques sem provas ao sistema eleitoral durante uma reunião com embaixadores em julho de 2022. A segunda condenação foi por abuso de poder político e econômico durante as celebrações dos 200 anos da independência.
O ato reuniu uma multidão de apoiadores vestindo camisetas amarelas, portando bandeiras do Brasil e alguns exibindo cartazes contrários ao comunismo e em defesa da pátria e da família. A presença de bandeiras de Israel também foi notada, em meio a um contexto em que o governo israelense declarou o ex-presidente Lula "persona non grata" após críticas feitas por ele.
O evento acontece em meio a um cenário de investigações da Polícia Federal (PF) sobre um suposto plano para desacreditar o sistema eleitoral, promover atos antidemocráticos e monitorar opositores, revelado nas últimas semanas. Bolsonaro, que está proibido de manter contato com outros investigados, deve discursar em um carro de som próximo ao Museu de Arte de São Paulo (MASP).
As investigações apontam para a existência de um plano que incluía desacreditar o sistema eleitoral, fomentar atos antidemocráticos e monitorar opositores, entre outras ações. Bolsonaro nega as acusações, e seus advogados afirmam que ele nunca pensou em golpe. O ex-presidente está proibido de manter contato com outros investigados, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, ambos generais do Exército.
Postar um comentário
Obrigado por participar!